Olá, povo! Como vocês já devem saber, a Microsoft lançou o seu mais novo sistema operacional, o Windows 8, que modifica drasticamente a forma como interagimos com o sistema.
A nova interface Metro, ops, Modern UI (Modern UI de c* é rola! Não adianta, vou continuar a chamá-la de Metro mesmo assim, esse nome pegou) muda a forma como interagíamos desde o Windows 95. São quase desessete anos convivendo com o Menu Iniciar, e logo agora quando ele chega à maioridade a Microsoft acaba com ele.
Eu tenho atualmente, em se tratando de hardware x86, um desktop com Windows 7 Ultimate, um netbook com XP e um notebook originalmente com Windows 7 Home Premium, que foi o escolhido para a migração para o Windows 8.
Vou contar a história desde o início, ou seja, da instação até as impressões propriamente ditas. Então, fique sentado que lá vem história!
1. O Hardware do Notebook:
Este notebook é um Acer Aspire 4740, que vem equipado com processador Core i3 M330 (2,13 GB, de primeira geração), 3 GB de memória RAM, 250 GB de disco rígido, WiFi, entre outros).
Comprei ele em 2010, acho. Portanto, é um hardware deveras defasado em termos dos atuais. E olha que ainda não estou falando dos ultrabooks, e sim de notes normais mesmo.
2. Pré-instalação do Windows 8:
Para não dar nenhum chabu, executei o assistente de atualizção da Microsoft. De todos os itens que requeriam atenção, um deles impedia a instalação do novo sistema: o processador estava com o bit NX (disable execute) desativado. Isto pode ser verificado através das Propriedades do Sistema, guia Avançado, Opções de Desempenho, Prevenção de Execução de Dados. Na parte inferior ele mostra o status da DEP (Data Execution Prevention) suportada pelo hardware.
Mas pensei... Pera aê... esse processador i3 não dá suporte ao bit NX? Pesquisando, vi na tabela de especificações que ele suportava sim, porém estava desativado. E vendo na BIOS do notebook não tinha nenhuma opção para ativá-lo.
Daí ferrou, não iria conseguir instalar, né?
Pensei mais um pouquinho, e fui até o site da Acer (o global, claro) para ver se achava uma atualização de BIOS, e eis que vejo uma revisão que justamente faz a ativação do bit NX, e mais algumas revisões de BIOS posteriores.
Então, baixei a revisão 1.10 da BIOS e substituí a 1.04 que estava no note, vi novamente o status da DEP no Windows, executei novamente e o sistema estava habilitado à receber o novo Windows 8.
3. Download e Instalação:
Dado o sinal verde para instalação, aproveitei a promoção do upgrade por R$ 69,00 (valor sugestivo esse, hein MS?), fiz o pagamento, recebi a chave do sistema e o download se iniciou.
Sistema baixado, primeiro queimei a mídia de instalação, caso precise depois, porém fiz a instalação de dentro do Windows 7, utilizando a opção de manter arquivos pessoais, programas e configurações. Porém muito antes fiz uma imagem completa do HD do notebook, caso dê pau depois...
Digo que a instalação por essas vias foi muito simples, quase nada me foi perguntado. E como a velocidade do note não é lá essas coisas, ela demorou um bocado. Deixei instalando e fui prestar um serviço para uma amiga...
4. Pronto para usar:
Ao chegar do serviço, o notebook estava pronto para configurar a conta de usuário. Mantive a conta local que estava nele, e depois associei-a a uma conta da Microsoft, e a interface Metro estava na minha cara.
Como já havia usado esta interface em um Windows Phone e tinha lido bastante sobre como funcionavam algumas coisas, não me senti como um peixe fora dágua: naveguei tranquilo sobre ela, os programas que eu utilizo funcionam normalmente, dispositivos de hardware reconhecidos, teclas especiais do notebook e trackpad funcionando perfeitamente...
E sim, o note ficou mais rápido com o Windows 8 (mesmo instalado por cima do 7). Tanto no tempo de boot quanto no uso geral ele se mostrou bem mais rápido que o 7.
E detalhe: o papel de parede da área de trabalho foi substituído pelo papel de parede do fabricante do computador, não o que estava configurado antes.
5. Funciona melhor que o 7!:
Esse notebook uso para basicamente 2 coisas: Trabalho de DJ e desenvolvimento, este último sendo mais no desktop. Na área de desenvolvimento, Visual Studio 2010 e SQL Server 2005 funcionaram de boa.
Na área de DJing, o Traktor (software de mixagem) funcionou melhor que no Seven: Uma coisa que me irritava é que o no 7, o som saia picotado quando o WiFi do notebook estava em funcionamento. No 8 isto não aconteceu, sendo que inclusive consegui configurar uma rede ad-hoc e conectar o iPad para usá-lo como controladora MIDI. E por falar em MIDI, a minha controladora BCD 3000 também funcionou.
6. Programas Metro:
É simples demais: é procurar no Marketplace do Windows, instalar e sair usando. Sem perguntas sobre onde ele vai ficar, coisa e tal. Igualzinho no Windows Phone. Testei o Skype, um cliente de Twitter e um cliente de RSS.
Confesso que me perdi um pouco no Internet Explorer Metro: as abas que estavam a um clique de distância, demorei para me acostumar com a necessidade de dar um clique com o botão direito para poder ver os comandos. Coisas de costume.
E quanto aos programas da Área de Trabalho, sem segredos: tudo igual ao 7. Basta se acostumar à ausência do Menu Iniciar. Eu particularmente raramente utilizava o Menu Inciar, e sim o campo de pesquisa caso eu queira abrir um programa que não estava pinado na barra de tarefas ou com ícone do desktop. A pesquisa pode ser feita pela Tela Iniciar da interface Metro, selecionando Aplicativos no momento da pesquisa.
7: Conclusão:
Até agora o Windows 8 me agradou bem, mas ainda não pretendo migrar meu desktop para ele. Primeiro que tenho trabalhos para fazer, e uma migração de sistema operacional me tomaria bastante tempo. E outra, tenho que comprar outro HD para ele, pois o atual está bem cheio...
Um abraço!!!